domingo, 27 de novembro de 2016



CEPESF - COLEGIO PROFESSOR EDILSON SOUTO FREIRE  
Bruna dos Anjos 
Ana Vitória 
Edjane Sousa 
Tainá Santos  
Nathali Teles 

Racismo no Brasil x Democracia Racial 
  
Introdução 
No Brasil a história de seus conflitos e problemas envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da sociedade colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e também pela exclusão dos negros mais que uma simples herança de nosso passado, essa problemática racial toca o nosso dia a dia de diferentes formas. 
Desenvolvimento 
 Existem termos que mostram como a distinção racial é algo muito corrente em nosso cotidiano. Quando alguém auto-define que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. É bem verdade que o conceito de raça em si é inconsistente, já que do ponto de vista nenhum individuo da mesma espécie possui características biológicas (ou psicológicas ) porém o saber racional nem sempre controla nossos valores e práticas culturais, acaba formando uma série de distinções que surgem no movimento de experiências históricas que se configuram ao longo dos anos. Seja no Brasil ou em qualquer sociedade, os valores da nossa cultura não produzem integralmente as idéias da nossa ciência. Dessa maneira, é no passado onde podemos levantar as questões sobre como o brasileiro lida com a questão social. A democracia racial ela é usada para descrever as relações raciais no Brasil. Para o entendimento de todos nós esse termo denota a crença de que o Brasil escapou do racismo e da discriminação vista em outros países. A maioria dos brasileiros não se deixam ser levados pelo fato de serem discriminados, pensam eles que não importa raça, língua ou cor, o importante é aceitar a sua cor, suas diferenças e qualidades para que possamos conviver em uma sociedade melhor, sem conflitos. Pelo fato dos negros serem discriminados tiveram que abrir um sistema de cotas para ajudar os negros de outros países para que eles fossem aceitos nas escolas públicas, particulares e faculdades, através desse sistema eles conseguiram entrar nas escolas e faculdades. Por tanto, o sistema de ¨cotas¨ não é a solução do problema no Brasil, por que não no Brasil? Até porque tem todo um arcabouço social, cultural e econômico que envolve o problema do racismo no Brasil, esse sistema pode ou não ajudar, mas com certeza não é a solução do racismo em nosso país. Portanto, temos que começar a investir na educação, de forma que todos tenham acesso a ela, sejam elas negros, brancos, pardos, pobres, índios, imigrantes e descendentes. Sabemos que na Era Colonial e até os dias de hoje o racismo tem se tornado um grande problema no Brasil (assim como em muitos outros lugares), porém com a ajuda das cotas raciais tem minimizado a desigualdade social. Racismo não é nada mais que uma atitude que de alguma forma faz diferença entre a raça humana em classes sociais, por simplesmente algumas pessoas serem ¨superiores¨ a outras. No Brasil o sistema de cotas tem favorecido os estudantes de classes sociais diferentes desde os anos 2000 e até os dias atuais, mas as cotas raciais também já prejudicaram várias outras pessoas que acabaram perdendo suas vagas em universidades ou empregos para pessoas com até mesmo menos qualificação que os mesmos, e mesmo com todos os benefícios dessas cotas muitos ainda criticam esta inclusão social, sabemos que as diferenças raciais sempre interferiram na história do Brasil e, em conjunto em investimentos na educação foram precários, a educação de qualidade necessita de um incentivo, pois ela é quem irá dar o direito dos estudantes conseguirem vaga em boas Universidades. Existem pessoas que discordam dessas cotas por afirmarem que são elas discriminatórias e causadoras de conflitos raciais. O caráter não oficial é uma característica marcante do racismo no Brasil, por conta do racismo muitos negros preferiram se casar com parceiros mais claros, para que seus filhos tenham uma certa mestiçagem e não sofrerem o racismo. Há brasileiros que declaram não discriminar outras pessoas baseando-se na raça, ainda que alguns afirmem não serem preconceituosos admitem conhecer alguém que pratica este ato. O que mais chama atenção foi o desenvolvimento de um projeto nacional por meio da miscigenação seletiva e políticas de povoamento e imigração européia, foi de criarem uma técnica de ¨embranquecimento¨, ou seja, pessoas que não se assumem negras, isso não seria discriminação consigo mesmo? Acredito que sim.entende-se que a tese do branqueamento baseia-se na presunção da superioridade branca, vendo nessa corrente de miscigenação a saída para tornar a população mais clara por acreditar que o gene da raça prevalece sobre os demais. Dizem que nascer negro no Brasil, está relacionado a crescer pobre, ou que os negros nasceram para estar em uma classe inferior dos brancos, porém creio que esse tempo já passou e os negros aos poucos foram conquistando seu espaço. As pessoas que dizem esse tipo de coisa são pessoas sem informação, não percebem que tanto os negros como quaisquer pessoas, só querem uma sociedade igualitária para todos, sem qualquer discriminação de cor, raça ou crença. A democracia racial é um termo usado para descrever as relações raciais no Brasil. O racismo e a discriminação racial vista em outros países, mais especialmente, nos Estados Unidos, pesquisadores notam que a maioria dos brasileiros não prejudicam ou promovem pelas lentes da discriminação racial, e não prejudicam ou promovem pessoas baseadas na raça.  
Conclusão 
O racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras. O racismo em uma pessoa tem diversas origens, dependente da história de cada uma origens diferentes casos, pode ser prescreveram ou vindos diferenças e superioridade de determinadas raças em outros, alguma atitude que moldou deu pensamento e o preconceito racial está a maioria afirma não ser preconceituosa, portanto, a democracia racial é uma meta que ainda está longe da sociedade brasileira que tenta criar uma imagem positiva

Conflito racial no Estados Unidos

CEPESF - COLEGIO PROFESSOR EDILSON SOUTO FREIRE

Emilly Sabrina
Wesley anunciação
Veronica Costa


Conflito racial no Estados Unidos


Os conflitos raciais de uma sociedade dividida

ResumoA intenção desse artigo é mostra e informa que o preconceito racial ainda existe.
A desigualdade social vem contribuindo para os conflitos raciais ,nos Estados Unidos o preconceito e a intolerância causa um transtorno ,mesmo sendo um pais desenvolvimento há problemas graves sócias e culturais.

Palavras chaves : Estados Unidos ,racismo ,desigualdade racial

Introdução 

A desigualdade racial é crítica ocorre mudanças que atingem somente pessoas negras ,esse processo é bastante rígido ,a população norte americana tem uma porcentagem negros inferior aos brancos. Os Estados Unidos tem por ser um país muito desenvolvido há migração de pessoas procurando uma boa qualidade de vida  e com sua característica Básica de xenofobia  e a violência policial vem alimentando esses conflitos,estimulando desconfiança e tensão racial.


Desenvolvimento 

A Desigualdade social no norte americano expõem  a uma sociedade dividida ,onde os negros são submisso as diversas formas de violência físicas e simbólicas .os Estados Unidos ,um país desenvolvido  acaba atraindo imigrantes a procura de uma boa qualidade de vida ,gerando conflitos e também por ter sua característica básica de xenofobia que alimentam violência .Mesmo com conquistas nas lutas por direitos civis ,nas políticas  como foi o caso do primeiro presidente negro"Barack Hussein obama"depositaram uma esperança de viver melhor ,onde carácter era mais importante que sua cor de pele ,mas infelizmente não aconteceu ,continuaram os reflexos do preconceito  e da descriminação . Os conflitos tem em base a separação de brancos aos negros ,o racismo tende com a superioridade de condições violência policial ,direito à moradia  e educação que resultou a uma crise  por acertos e erros na adoção  das políticas  dos direitos civis . O preconceito persiste a cada dia tornando-se inaceitável . Martim Huther king foi  considerado um dos maiores dirigentes  na luta contra  a honestidade das desigualdades raciais e opressões do país. Com a distribuição desigual de direitos ,segue-se o desequilíbrio ,os negros não representam uma força política ativa ,a secreção racial diz a respeito das diferenças entre esses conflitos ,tendo-se a disputa por melhores condições de sobrevivência ,pela intolerância por uma visão de indiferenças entre eles.


Conclusão

Os conflitos raciais proporciona consequências para o pais que abrange desde a área social quanto a área econômica,houve casos de muita repercussão em que policiais trataram com violência alguns afrodescendentes e isso resultou em revolta de um grupo relativamente grande de pessoas com mais violência e destruição de bens. Um problema social não exclusivamente dos Estados Unidos, essa é a realidade para muitos, o obstáculo do preconceito aflige em escala global. Muito é feito para mudar essa realidade, leis e punições, no entanto o problema não é elucidado e a cada dia esse transtorno torna – se ainda mais grave.Uma das coisas que falta no cidadão norte-americano é a solidariedade para ajudar as pessoas, seja qual for sua cor, religião ou lugar de onde veio

Referências:

sábado, 26 de novembro de 2016

Crise migratória na Europa e nos Estados Unidos

Cepesf-Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire

Crise migratória na Europa e nos Estados Unidos 


Resumo 
Este artigo foi desenvolvido como parte das atividades desenvolvidas na disciplina de Geografia e tem como objetivo mostrar a crise na Europa decorrente aos problemas políticos econômico no mundo, o que é, as causas, o por que.                    Palavras-Chave: Crise: Europa; Imigrantes. 
1-Conceito de Migração 
A Migração é o ato do individuo de sair do seu lugar de origem, que pode ser de uma cidade para outra ou até mesmo de um continente para outro. Isso pode ocorrer por diversos motivos diferentes na maioria das vezes por busca de melhores condições de vida, esse quadro encaixa vários fatores como: desemprego, fome, falta de saneamento básico, guerras, a procura no ''escuro'' para um novo começo, problemas políticos dentre outros. 
2-Crise Nos Estados Unidos 
A imigração aos Estados Unidos se tornou um dos maiores fenômenos globais durante o século XX. Alguns fatores, entretanto, estariam indicando que, especialmente a partir da crise econômica de 2008, os fluxos migratórios ao país norte-americano poderiam estar diminuindo. Este trabalho busca analisar tal movimento recente de imigração aos Estados Unidos à luz do histórico das políticas migratórias adotadas no país, partindo da hipótese de que a aparente redução da imigração aos Estados Unidos se trata de uma questão temporária. Inicialmente, é examinado o histórico da imigração aos Estados Unidos desde os primeiros imigrantes do país até a década de 1970, em que são abordados os principais acontecimentos históricos desta fase e sua influência na imigração, com destaque às políticas migratórias adotadas no período. A seguir, analisa-se a maneira como os índices migratórios se elevaram fortemente ao final do século XX. São debatidos os motivos que levaram a este aumento e a forma como os Estados Unidos lidaram com a questão. Por fim, o trabalho aborda alguns fatores da década de 2000 que poderiam estar causando uma redução nos índices migratórios aos Estados Unidos. São eles a crise econômica de 2008; o aumento da segurança da fronteira americana com o México; as políticas migratórias do final dos anos 2000 (com destaque à proposta da reforma do sistema migratório de Barack Obama e a lei SB 1070 do estado americano do Arizona); e as condições internas de alguns dos países de origem dos migrantes (México, América Central e Caribe, Brasil e alguns países asiáticos) e a maneira como elas afetam a imigração de nacionais destes países aos Estados Unidos. A análise realizada aponta que, embora tenha havido uma redução dos índices migratórios em comparação aos anos 1990, a leve tendência de queda apresentada ao final da década de 2000 não configura um movimento permanente, mas, sim, insere-se na tradição da imigração aos Estados Unidos de apresentar diferentes fluxos de crescimento e queda ao longo de sua história. 
3-Crise Na Europa 
Crise migratória na Europa, também conhecida como crise migratória no Mediterrâneo crise de refugiados na Europa, é como denomina-se a crítica situação humanitária vivida pelas centenas de milhares de refugiados, oriundos majoritariamente da África e Oriente Médio, e da Ásia (em menor proporção), que buscam chegar na Europa Ocidental. 
Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento exponencial (de centenas de milhares de pessoas) tentando entrar na Europa e solicitando asilo, fugindo de seus países, devido a guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma ação massiva de intimidamento, violência e opressão executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis. 
A crise surgiu em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam chegar aos estados membros da União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul. 
É a maior onda migratória e consequente crise humanitária enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, é uma "crise mundial que necessita de resposta europeia". 
4-Síria 
4.1-Por que a Síria está em guerra? 
Desde 26 de janeiro de 2011 o país está em guerra civil, o que quer dizer que os próprios sírios estão lutando entre si. Já morreram mais de 70 mil pessoas e um milhão saíram do país, fugindo da guerra. 
4.2-Estão brigando por causa do quê? 
Uma parte do povo sírio quer a saída de Bashar Al-Assad, um ditador que comanda o país desde 2000, ou seja, há mais de 13 anos. Ele recebeu o cargo de seu pai, que ficou no poder por mais de 30 anos. 
4.3-Motivo da Revolta? 
Isso aconteceu por causa da chamada Primavera Árabe, que começou no final de 2010, quando o ditador da Tunísia foi derrubado e incentivou vários outros países a fazer o mesmo – como, por exemplo, o Egito. 
4.4-Causas 
Entre 2007 e 2011, um grande número de imigrantes ilegais provenientes do Médio Oriente e África cruzaram a fronteira entre a Turquia e a Grécia, levando a Grécia e a Agência de Proteção das Fronteiras Europeias (Frontex) a atualizar os controles nas fronteiras. Em 2012, o fluxo de imigrantes para a Grécia por terra diminuiu 95% após a construção de uma cerca em parte da fronteira greco-turca, que não segue o curso do rio Marista (Evros). Em 2015, a Bulgária seguiu com a atualização de uma cerca de fronteira para impedir os fluxos migratórios através da Turquia. Em particular, o reaviva mento do conflito na Líbia, no rescaldo da guerra civil, tem contribuído para uma escalada de partidas daquele país. 
O naufrágio de migrantes ocorrido em 2013 na costa da Ilha de Lampedusa envolveu mais de 360 mortes, levando o governo italiano a estabelecer Operação Mare Nostrum, uma operação naval de grande escala que envolvia busca e salvamento, com alguns migrantes trazidos a bordo de um navio de assalto anfíbio naval. Em 2014, o governo italiano terminou a operação, citando o custo ser demasiado grande para um Estado da União Europeia sozinho gerir; A Frontex assumiu a principal responsabilidade pelas operações de busca e salvamento, denominada Tritão. O governo italiano solicitou fundos adicionais da UE para continuar a operação, mas os Estados-Membros não ofereceram o apoio solicitado. O governo do Reino Unido citou temores de que a operação atuasse como um involuntário fator de atração incentivando mais migrantes a tentar a travessia marítima e, assim, levando a mais mortes trágicas e desnecessárias. O seu orçamento mensal é estimado em 2,9 milhões 
4.5-Números de Imigrantes 
Segundo a Organização Internacional de Migração, até 3.072 pessoas morreram ou desapareceram em 2014 no Mediterrâneo durante a tentativa de migrar para a Europa. As estimativas globais são de que mais de 22 mil imigrantes morreram entre 2000 e 2014. 
Em 2014, 283.532 migrantes irregulares entraram na União Europeia, sobretudo seguindo a rota do Mediterrâneo Central, Mediterrâneo Oriental e rotas dos Bálcãs Ocidentais. 220.194 migrantes atravessaram fronteiras marítimas da UE na Europa Central, Oriental e Ocidental do Mediterrâneo (um aumento de 266% em relação a 2013). Metade deles tinha vindo da Síria, Eritreia e do Afeganistão. 
Em 2015 até o mês de setembro, a OIM (Organização Internacional de Migração) afirmou que o número de imigrantes havia batido a marca de 350.000. 
A Alemanha estimou em 800.000 o número de pessoas que pedirão asilo a algum país da União Europeia em 2015. 
5-Quem são os imigrantes? 
De todo o contingente que cruzou o Mar Mediterrâneo em direção a Europa durante os primeiros seis meses de 2015, um terço era formado por homens, mulheres e crianças da Síria, cujos cidadãos têm sido quase universalmente reconhecidos como refugiados ou elegíveis a outras formas de proteção internacional. Os outros dois terços são majoritariamente originários de países como Afeganistão e Eritréia 
6-Custos Gerados na Travessia 
Para atravessar o Mediterrâneo, os imigrantes se arriscam em embarcações superlotados sem o mínimo de segurança. Aliciados por traficantes de pessoas, os passageiros acabam desembolsando quantias maiores do que R$ 10 mil por pessoa, o que torna o negócio altamente lucrativo – um único barco pode render US$ 1 milhão. 
Apesar do pagamento alto, eles não têm qualquer garantia de que terão seus pedidos de refúgio aceitos. Muitos não ficam no destino final e são mandados de volta aos seus respectivos países de origem. 
7-Xenofobia  
O problema da xenofobia na Europa vem intensificando-se ao longo do tempo. O continente, assim como os Estados Unidos, é um dos locais do mundo que mais recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia, que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos estrangeiros, aumenta a cada dia. 
Assim, aumenta-se a intolerância para com os grupos estrangeiros, motivada pelas diferenças culturais e sociais, com inúmeros casos de intolerância social, racial e religiosa. Não obstante, a população europeia também se considera ameaçada pelos estrangeiros, com o receio de que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os rumos da economia, enviando dinheiro ao exterior (geralmente, seus lugares de origem) e diminuindo a circulação econômica interna. Tais medos intensificaram-se durante a recente crise econômica financeira. 
8-As Vantagens e desvantagens da imigração 
"A imigração beneficia os países, os de origem e os de destino, diz o Estudo Económico e Social Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano. Contudo, apesar dos aspectos positivos, como o desenvolvimento económico, o fluxo de pessoas para outros Estados - em 2000, cerca de 175 milhões de pessoas viviam fora do país onde nasceram - levanta também algumas dificuldades, como a "fuga de cérebros". Por exemplo, o emigrante médio que sai da América Latina ou da Ásia tem mais do dobro da escolaridade do que os que ficam. Os medos de que os que chegam ao novo país roubem postos de trabalho ou façam baixar os salários não passam disso mesmo, de receios. O relatório - que foi elaborado pelo departamento dos Assuntos Económicos e Sociais da ONU -, afirma que não existe uma baixa significativa dos ordenados, nem das taxas de emprego entre a população do país de acolhimento.  Além disso, os imigrantes fazem subir a procura de bens e serviços, contribuem para o aumento do produto interno bruto e para os cofres do Estado, mais do que aquilo que recebem de retorno, acrescenta o relatório. Isto não acontece apenas no Estado que os recebe, mas também naquele de onde saíram. Os países de origem podem, se adoptarem políticas corretas, ressalva o relatório, maximizar os benefícios das remessas enviadas pelos emigrantes. Atualmente, essas remessas rondam os 60 mil milhões de euros. Os emigrantes residentes no estrangeiro são ainda "grandes investidores" nos seus países. Mas há perdas associadas à emigração, como a "fuga de cérebros", salienta o estudo. A escolaridade dos emigrantes africanos é três vezes superior à daqueles que ficam, o que se traduz numa pesada factura para o país de onde saem. É que esses Estados, em vias de desenvolvimento, perdem em termos de criatividade e inovação e ainda economicamente, já que aqueles que saem não pagam impostos.  

Alunos:  
Leandro Henrique 
Viviane do Vale 
Ianna Kelly 
Tifany Oliveira 
João Matheus 
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